NÃO ESPERE APLAUSOS, MAS AJUDE ALGUÉM
NÃO ESPERE APLAUSOS, MAS AJUDE ALGUÉM
Juliana S. Valis
Não espere cínicos aplausos do mundo,
Onde reina a iniqüidade , nada se acalma;
Enquanto o amor já nos brada, denso e profundo,
A esperança resiste, assim, no ápice da alma...
Meu bem, a estrada da vida é mesmo um labirinto
De sentimentos, de injustiças e de emoções
Voando, aos ventos, neste ardor que sinto
Desfalecer em síncopes das estações!
E nesses tantos enigmas de sentido,
Eternos pensamentos já se vão,
No cerne da ilusão, em cada céu tão poluído,
Nessa estrada intrépida que se chama coração...
Não, meu bem, não espere aplausos do mundo,
Mas ajude alguém que lhe peça socorro, nesta breve vida;
E se lembre de que ninguém é melhor, lá no fundo,
Que outro ser humano, nessa Terra de incerteza perdida.
---
www.cultura-diversao.blogspot.com
Poema registrado por Juliana S. Valis, copyright.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 27/11/2008
Alterado em 28/11/2008