VISÃO SIMÉTRICA
VISÃO SIMÉTRICA
Juliana S. Valis
Simetricamente, amor, eis que agora vejo
Entre alma e mente, sentimentos sós,
Como resquício incauto de mais um desejo
De paz, de fé, já transbordando em nós !
Paralelamente ao sol, teu coração declama
Versos de uma lua que se faz de vida,
Enganando a rua numa mesma chama
De paixão, de luz, que o tempo já abriga !
Incauto amor sob a égide da tempestade,
Não vês que a dor é intrinsecamente humana ?
E, assim, a cor que a própria alma invade
É resquício célere de um coração que ama,
Além da luz insana que no mundo arde!
Profundamente, enfim, mergulho já sem calma
No maior enigma além de toda a cor,
Inundando em versos nossa própria alma,
Assim, dispersos na intrepidez do amor.
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poema registrado por Juliana S. Valis, copyright.
Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 21/11/2008