NO LIMIAR DA ALMA
NO LIMIAR DA ALMA
Juliana S. Valis
Em cada verso de intempérie em vida
Resplandece o enigma de uma fé sem calma,
Transcendendo a própria dimensão perdida
No coração, no limiar da alma...
E em cada trecho desse mar do afeto
Resplandece, assim, a vastidão da chama
Que contrai o coração, bem no fim, de perto,
Expandindo a emoção de quem sempre ama...
Não façamos do acaso a inércia de tudo,
Em cada caso de sonho há vestígio de paz,
Além do plano tão raso, além da dor como escudo,
Além do mundo, e da vida que se vai, tão fugaz !
E cada delírio que nos prende, enfim, ao amor
Torna-se estrada, assim, que só a alma perfaz,
No labirinto que jaz na dimensão de uma flor,
Emoção metafísica no espírito em paz.
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Juliana Silva Valis
Enviado por Juliana Silva Valis em 19/11/2008